O que Deus espera de você?


Em um post anterior, refletimos sobre O que você espera de Deus?. Agora faremos o caminho inverso.

Ao longo de nossa história de vida, percebemos algumas pistas a respeito de nossas capacidades, do que nos agrada fazer, do que fazemos bem. E formamos uma ideia daquilo que entendemos que Deus quer de nós. Porém, curiosamente, costumamos errar nesta conclusão.

Um belo exemplo disso aconteceu com um senhor de nome Joseph Ratzinger: quando julgou entender que seu papel na Igreja havia terminado, depois de anos dedicados ao lado de João Paulo II, fez um sermão inspiradíssimo dizendo tudo o que poucos homens na face da terra teriam coragem de dizer em público, escancarando todo o cenário da Igreja e do mundo. Foi como uma despedida e um suspiro que antegozava sua aposentadoria, que lhe parecia tão próxima. E então Deus lhe fez o chamado mais inesperado de sua vida, como se lhe dissesse:
«Querido filho, sua missão não está terminando: agora é que ela realmente começa!»
Nunca antes vi alguém relatar ter dito a Deus o que eu mesma já disse: «O que estás fazendo?» Pois foi nesses termos o diálogo de D. Ratzinger com Deus em sua eleição no conclave. Quantas vezes também perguntei a Deus: «O que estás fazendo?» - comigo, com minha vida? O que esperas de mim com isto, nesta situação? Às vezes tudo parecia já tão certo e estabelecido, mas de repente tudo vira de maneira tão inesperada e até assustadora!

É que não entendemos direito o que Deus espera de nós. Ficamos meio perdidos, com a impressão de que nada está certo. Parece que temos que conquistar alguma coisa, quando no fundo o exercício dessa fase era nos dedicarmos com empenho, darmos o melhor de nós, usarmos de nossa capacidade de maneira sábia e criativa. Em outras palavras, a prova era colocarmos para funcionar nossos talentos. E se nos saímos razoavelmente bem, então nos chega uma proposta para darmos um passo além: sermos mais ousados na fé, mais audaciosos para enfrentar os desafios, mais desprendidos para permitirmos que a Providência Divina nos dê uma experiência nova da Paternidade de Deus.

Esses desafios todos não são o objetivo, não são «a missão». São etapas, somente etapas que nos fazem caminhar um passo por vez, um passo além.

Até que enfim chega o momento de entender o que Deus queria de nós. «Ah!.... Então era isso!»


Mas para chegar até esse momento, é preciso percorrer os passos anteriores, com paciência e dedicação. A missão se define depois, provavelmente quando você achar que já a cumpriu!

Momentos de aprendizagem


As situações que nos pegam de surpresa geralmente nos deixam em choque. Dificilmente temos a melhor das reações nesse momento. Se não se pode reagir coerentemente, a sugestão para essa emergência é: não reagir de acordo com o primeiro impulso. Esse impulso costuma ser violento e de intensidade muitas vezes superior ao que o fato exige.

Respire fundo, deixe passar, e depois de extravasar a raiva ou frustração em particular (se for preciso), passe à fase de avaliação: o que aconteceu? o que eu esperava? o que foi dito? qual teria sido a melhor coisa a fazer?

Não pense nessas coisas planejando sua vingança, nem para se punir por ter reagido mal ou por não ter reagido. Essa análise é para colocar os fatos em perspectiva, avaliando sua real importância no quadro geral e não de acordo com a reação que lhe causaram interiormente.

Considere o ponto de vista dos outros, não fique supondo que pensaram ou que imaginaram ou que supuseram... Aprenda a ser mais objetivo, mais equilibrado, menos vítima, menos "o centro de tudo".

Se você não aprende com as situações, terá desperdiçado toda sua vida sem conseguir ser melhor. Disponha-se a isso!

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