O que eu faço?

Essa pergunta não é muito boa, porque a resposta é mais do que sabida. Mas nas crises a gente insiste em perguntar “o que que eu faço?”, na esperança de que a solução seja simplesmente fazer alguma coisa. Somos ativos, gostamos de ação, e achamos que resolver logo as coisas é sinônimo de eficiência. É a cultura atual - ok, culpe-a, se desejar. O importante é termos consciência de que o ativismo faz parte de nossa doença espiritual e não de nossa cura.

Para problemas espirituais, remédios espirituais: oração, jejum, esmola.

Oração, para entrar em comunhão com Deus e o próximo; jejum, para se libertar do próprio querer e de muitos vícios da vontade; esmola, que é sinônimo de desprendimento e, com sua evolução gradual, verdadeira caridade.

Tendo feito isso, então se pode “fazer” no sentido de realizar algo a respeito da crise em questão: tomar as decisões necessárias, enfrentar as situações que precisam de uma atitude, firmar-se naquilo que já descobrimos que é bom.

Se colocamos o carro na frente dos bois, querendo “fazer” logo de cara, não teremos nenhuma firmeza e nem estaremos convencidos de que aquele fazer é o que deve ser feito.

O que fazer em caso de pressa?
Ajoelhe-se e reze!

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