“...muitas vezes o que se denomina crise é antes um despertar, um abrir os olhos à realidade e sentir essa tremenda saudade que traz consigo a ausência de Deus... E é precisamente nesses momentos delicados que se torna indispensável concentrar-se, ir ao centro, meditar, viajar para dentro, para encontrar lá o núcleo central da personalidade e, com ele, o sentido da vida.
Nesse momento, aparece de uma maneira muito clara o pensamento de Deus: se Deus deu a cada estrela a sua órbita e a cada pássaro o seu canto, deu a mim, sem dúvida, um sentido, uma missão a cumprir.
É interessante como «os pensadores» de todos os tempos, ao questionarem os últimos «porquês» das coisas e dos acontecimentos, quando indagavam sobre o sentido da vida, também ao mesmo tempo pediam a Deus a luz necessária para encontrar a paz: faziam oração. Platão perguntava-se: «De onde venho, para onde vou?...» E depois, uma prece pungente: «Ó Ser Desconhecido, tem compaixão de mim!»”
Rafael Llano Cifuentes, Viver na Paz. Ed. Quadrante - pág.20
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