A coincidência da nomenclatura dos bairros e sua posição na cidade já fez com que esta foto aparecesse numa porção de blogs com este assunto. Em especial porque a placa sugere - assim como certo pensamento dominante - que escolher o caminho da liberdade é ir na contramão do Paraíso.
E aí poucos se interrogam: afinal, o que é liberdade? o que é o Paraíso?
Muitos têm uma noção bem terrena de Paraíso, como se fosse uma condição de mundo em que tudo funciona direito, onde as leis são seguidas e a justiça reina.
Para outros, Paraíso significa um tédio completo, onde nada acontece e todos os anjinhos e santos ficam flutuando de um lado para outro, alheios a qualquer coisa que acontece no mundo, e todos com aquele ar de bem-aventurança extra-terrena dos quadros antigos (de não sei que século).
Liberdade é outra coisa que não se conhece direito. A ideia geral é que liberdade é “independência” (mas hein?), é fazer o que der na cabeça, simplesmente seguindo uma vontade interior regida por... sabe-se lá pelo quê. Mas o ideal de quem segue essa definição de liberdade é a anarquia, a desconstrução, o caos. Obviamente, caindo na ilusão de desconsiderar que a consequência dessa falsa liberdade é a auto-destruição.
Ao olhar para essa foto, alguns conseguiram atingir a ousadia de perguntar:
- Mas não é possível ter os dois?Claro que sim. Vivendo a verdadeira Liberdade, temos também um gosto antecipado do verdadeiro Paraíso. Se somos verdadeiramente livres, vivemos uma condição que será plenamente satisfeita no Paraíso.
A liberdade verdadeira é viver os mandamentos de Deus. Nosso problema é que temos um conceito iluminista de liberdade: no fundo, aceitamos a ideia de que a religião “oprime”! O que de fato nos oprime e tira nossa liberdade é o pecado. É o pecado que está na contramão do Paraíso.
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